sábado, 19 de junio de 2021

DESAPARECIDA


 Desaparecida

Perdida ella quedó,

Absolutamente nadie la encontró 

¿Cuándo fue que desapareció?

No se conoce fecha cuando se le vió

Olvidaron hasta el color que vistió.

Su nombre ha quedado en anonimato.

Una mas que ha recibido el maltrato

Ingrata cruel y fria sociedad

que fue dejándola ignorada.

¿Cuantos años de edad tendría?

Nadie de eso se enteraría 

¿Bajo qué condición desaparecería?

No se sabrá, la sociedad misma ha ignorado.

No hay condición sociológica, 

menos siquiera económica.

Hasta su numero es ignorado estadísticamente.

Fuente de diferencias claras 

en aquellas conciencias indiferentes.

Enredando hasta el más sencillo lenguaje:

Homicidio o femicidio es un asesinato,

cometido contra ley divina en desacato.

¿Será que fuere grave pecado

alguna vez haber amado,

al verdugo que la vida le ha quitado?

Haber en aquella cama sentimientos derrochado

por ingrato ser desmemoriado.

Ser hijo de mujer haber olvidado,

canstigando su naturaleza en desagrado.

Podrá ser una víctima más

Más no ha de ser un número para justicia locuaz.


Desaparecido

 Ela estava perdida,

 Absolutamente ninguém a encontrou

 Quando desapareceu?

 Não se sabe a data em que ele foi visto

 Eles até esqueceram a cor que ele usava.

 Seu nome é anônimo.

 Mais um que recebeu abuso

 Sociedade ingrata, cruel e fria

 isso a estava deixando ignorada.

 Que idade teria?

 Ninguém iria descobrir sobre isso

 Em que condições ele desapareceria?

 Não será conhecido, a própria sociedade ignorou.

 Não há condição sociológica,

 menos ainda econômico.

 Até mesmo seu número é estatisticamente ignorado.

 Fonte de diferenças claras

 nessas consciências indiferentes.

 Enredando até mesmo a linguagem mais simples:

 Homicídio ou feminicídio é assassinato,

 cometido contra a lei divina em desacato.

 Será que foi um pecado grave

 já amei,

 o carrasco que a vida lhe tirou?

 Tendo desperdiçado sentimentos naquela cama

 ingrato por ser esquecido.

 Ser filho de uma mulher que se esqueceu,

 Vestindo sua natureza com nojo.

 Pode ser mais uma vítima

 Mais não deve ser um número para justiça loquaz.

Paula Cristina Conceição -Portugal-

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