miércoles, 31 de julio de 2013

MANHÃ

O poema não terminado,
o café amargo esfriando,
o cheiro de nicotina pela casa,
o flash-back insosso no rádio,
lembranças mitigadas,
o sol invadindo pela porta entreaberta,
a ressaca de uma-noite-quase-boa,
alucinações de sonhos reais.
Na vida-real nunca sonhada

Júlio Olivar
Publicado en la revista Archivos del Sur

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