sábado, 19 de junio de 2021

PAZ DE CONTA


PAZ DE CONTA 

Se eu posso dizer que te desejo e te quero,

pois em mim correm sangue nas veias

... Sangue púrpura,

 e quente.

Que só canto quando te vejo,

e versejo porque te espero!

Então também podes confessar

que não vives sem me amar,

que teu sonho só é feliz comigo,

e que anseia por me encontrar!

Para que este orgulho,

se fazer de desavisado, ressabiado,

e negar esse tesão, 

essa ternura, essa paixão?

Se a vida, meu bem, é tão breve?

E os instantes de risos, mais breves ainda?

Chega aqui,

deita no meu colo,

dá um beijo, um abraço, uma candura.

... E a gente faz de conta que a dor não existe,

que o mundo nunca é triste,

e que a poesia é eterna,

que a bondade nunca é breve,

e o amor sempre perdura!

 

FINGIDO

 Si puedo decir que te quiero y te quiero

 porque la sangre corre por mis venas

 ... sangre purpura,

  hace calor.

 Solo canto cuando te veo

 y mira porque te estoy esperando!

 para que tú también puedas confesar

 que no puedes vivir sin amarme,

 que tu sueño solo es feliz conmigo,

 y quien anhela encontrarme!

 Por este orgullo

 fingiendo ser desprevenido, sospechoso,

 y negar esta cachonda,

 esta ternura, esta pasión?

 ¿Si la vida, querida, es tan corta?

 ¿Y los momentos de risa, aún más breves?

 Llega aquí,

 Acuéstate en mi regazo

 dar un beso, un abrazo, una franqueza.

 ... Y pretendemos que el dolor no existe,

 que el mundo nunca esta triste,

 y que la poesía es eterna,

 que la bondad nunca es corta,

 y el amor siempre dura!

Paula Cristina Conceição -Portugal- 


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