Úmido, acre
O botão bate, a rosa
... coxas que abrem
Eles se espremem tremendo
Mãos que esfregam a pele muito fina
Pálpebras trêmulas
Olhos que sonham acordado
Luxúria, fantasia ...
Dedos explorando a gruta em chamas.
A noite é menina
E os gatos copulam no telhado
Inveja do gato.
Lábios molhados
boca vermelha
Saliva correndo pelos cantos
... som gutural
Um pouco mais profundo
Algo mais frenético
A artéria bate na têmpora.
Pensamentos de luxúria
Fome, sede, pecado ...
A carne nunca esteve tão viva
(Hoje não)
Lá está o arco dos quadris
Joy regata a solidão
O corpo morre em calma
E enquanto a névoa turva o vidro
Por um tempo
O sangue não ferve mais.
Carne vermelha quente
Úmido, acre
O botão bate, a rosa
... coxas que abrem
Eles se espremem tremendo
Mãos que esfregam a pele muito fina
Pálpebras trêmulas
Olhos que sonham acordado
Luxúria, fantasia ...
Dedos explorando a gruta em chamas.
A noite é menina
E os gatos copulam no telhado
Inveja do gato.
Lábios molhados
boca vermelha
Saliva correndo pelos cantos
... som gutural
Um pouco mais profundo
Algo mais frenético
A artéria bate na têmpora.
Pensamentos de luxúria
Fome, sede, pecado ...
A carne nunca esteve tão viva
(Hoje não)
Lá está o arco dos quadris
Joy regata a solidão
O corpo morre em calma
E enquanto a névoa turva o vidro
Por um tempo
O sangue não ferve mais.
Pouco a pouco as brasas apagam
E a carne adormece.
Quietude.
Paula Cristina Conceição -Portugal-
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