miércoles, 11 de noviembre de 2020

CARNE VERMELHA QUENTE


Úmido, acre

O botão bate, a rosa

... coxas que abrem

Eles se espremem tremendo

Mãos que esfregam a pele muito fina

Pálpebras trêmulas

Olhos que sonham acordado

Luxúria, fantasia ...

Dedos explorando a gruta em chamas.


A noite é menina

E os gatos copulam no telhado

Inveja do gato.


Lábios molhados

boca vermelha

Saliva correndo pelos cantos

... som gutural

Um pouco mais profundo

Algo mais frenético

A artéria bate na têmpora.

Pensamentos de luxúria

Fome, sede, pecado ...


A carne nunca esteve tão viva

(Hoje não)

Lá está o arco dos quadris

Joy regata a solidão

O corpo morre em calma


E enquanto a névoa turva o vidro

Por um tempo

O sangue não ferve mais.

Carne vermelha quente

Úmido, acre

O botão bate, a rosa

... coxas que abrem

Eles se espremem tremendo

Mãos que esfregam a pele muito fina

Pálpebras trêmulas

Olhos que sonham acordado

Luxúria, fantasia ...

Dedos explorando a gruta em chamas.


A noite é menina

E os gatos copulam no telhado

Inveja do gato.


Lábios molhados

boca vermelha

Saliva correndo pelos cantos

... som gutural

Um pouco mais profundo

Algo mais frenético

A artéria bate na têmpora.

Pensamentos de luxúria

Fome, sede, pecado ...


A carne nunca esteve tão viva

(Hoje não)

Lá está o arco dos quadris

Joy regata a solidão

O corpo morre em calma


E enquanto a névoa turva o vidro

Por um tempo

O sangue não ferve mais.


Pouco a pouco as brasas apagam

E a carne adormece.

Quietude.


Paula Cristina Conceição -Portugal-

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