Sim, proclamo a tal esperança, uma loucura
Um desatino desta minha mente conturbada
Visto que cá dentro, nada basta e tudo é nada
Doença de quem muito ama e não há cura!
Ainda sonho dias de beijos cheios de ternura
Não somente o desejo cru, lascívia e luxúria
Que profana a carne, sangra a alma em penúria
Mas o amor sublime, que toca, acaricia e perdura.
Quando enfim, a borboleta voltar ao jardim
E o abraço for aconchego, embalando os sonhos
Ideal de tarde de paz e alegria pra mim…
Eis a causa pela qual ainda me atenho à vida
Estas esperanças loucas, estes olhares risonhos
Uma tal felicidade doida, que ainda não foi parida!
Paula Cristina Conceição -Portugal-
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