A mulher está parada no tempo
tudo em dobro nada de novo
como no tempo da descoberta
de um país imenso tropical colorido
elas à mercê dos caprichos dos homens
as leis brandas favorecem eles
entre elas não existe respeito
ameaçadas por seus esposos
se denunciam são humilhadas
já não vivem para os outros
muito menos para si, medo
no trabalho não ganham iguais
no enquadramento são submissas
os homens sempre no comando
não viraram o jogo da dignidade
crianças são estupradas pelo pai
amaçadas, machucadas, horrores
que não são reparados nunca
leis não mudam por representantes
a dignidade de umas mulheres
existe porque são destemidas
estas são fortes por natureza.
Varenka de Fátima Araújo -Brasil-
Publicado en el libro Siempre iluminadas nunca olvidadas
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